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CNCS na IT Security Conference e na conferência War & Law: The Future of Conflict

O coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Lino Santos, marcou presença como keynote de abertura da IT Security Conference 2023, que decorreu a 12 de outubro em Lisboa, que deu destaque à voz dos CISO e à cibersegurança das organizações.

Cibersegurança: o bom, o mau e o vilão serviu de base à intervenção do coordenador do CNCS, para fazer o ponto de situação da cibersegurança, em Portugal, resultado dos estudos desenvolvidos pelo Observatório de Cibersegurança do CNCS.

Apostar mais na prevenção foi uma das notas deixadas por Lino Santos, referindo-se à necessidade de atacar o ransomware, “o maior vilão das organizações”, principal origem de violações de dados pessoais reportados à Comissão Nacional da Proteção de Dados, em 2022, com 110 casos (+57% do que em 2021).

O coordenador do CNCS terminou a apresentação referindo que o desafio passa pela sensibilização e treino dos colaboradores, pelo desenvolvimento das capacidades, pela regulação e supervisão e pela resposta a incidentes.  Lino Santos destacou o papel da transposição da Nova Diretiva da União Europeia para a Cibersegurança, - NIS 2 - que substitui a NIS 1 e a nova Estratégia Nacional de Segurança no Ciberespaço, na resposta aos aspetos mais críticos na área da cibersegurança, em Portugal.

A 2.ª edição da IT Security Conference contou com 40 oradores e mais de 350 inscritos.

War & Law: The Future of Conflict

Foi o título da conferência organizada por Felipe Pathé Duarte e Laura Ínigo Alvarez, no âmbito do 50.º aniversário da Universidade Nova de Lisboa, que decorreu a 12 de outubro, no Centro Cultural de Belém, na qual o coordenador do CNCS, Lino Santos, fez parte do painel dedicado ao tema “Digital tech and hybrid warfare”.

Lino Santos falou da necessidade de integrar a Inteligência Artificial na cibersegurança e realçou a densidade digital como fator que tem conduzido a um aumento dos cibercrimes.

Para o coordenador do CNCS a sociedade tem dificuldades em lidar com as atuais tecnologias, resultados da falta de especialistas e de competências por parte dos recursos humanos das organizações.

A conferência, iniciativa da Universidade Nova de Lisboa, contou com a participação de membros do Governo e das Forças Armadas, académicos e especialistas internacionais. O objetivo foi abordar as tendências do conflito armado, considerando quatro pilares: tecnologias digitais, alterações climáticas, privatização de conflitos e invasões.


Última atualização em 08-09-2022